Ademir da Guia, o Divino
Em cartaz o documentário sobre Ademir da Guia, o Divino. Filho de Domingos da Guia, conhecido como Divino Mestre, Ademir herdou do pai a classe, o sobrenome e o apelido. Nas palavras de Armando Nogueira, "nome (Ademir, como o "Queixada"), sobrenome ("da Guia", de seu pai, Domingos) e futebol de craque". O documentário não traz grandes novidades, mas dá uma boa mostra da carreira deste craque inigualável, que parecia lento, mas tinha a capacidade de controlar o tempo e impor o próprio ritmo ao jogo. O filme mostra também mais um dos vários equívocos de Zagallo: na Copa de 74, Ademir ficou na reserva em todos os jogos e só jogou meio tempo na decisão de 3º e 4º lugar contra a Polônia. Pura birra e burrice verdadeira. Ademir, apesar disso, jogou uma Copa, assim como seu pai, Domingos, que jogou a Copa de 38. Para os palmeirenses em geral, o filme é nostalgia pura (havia no cinema algo inusual, várias pessoas com a camisa do Palestra): Ademir foi o maestro das duas academias alviverdes, a da década de 60 (único time a rivalizar com o Santos de Pelé) e a de 70 (bicampeã brasileira e campeã paulista em 74 calando o Morumbi tomado pela fiel). Quanta saudade...